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MARDUK - Souls For Belial (OFFICIAL VIDEO)

Metallica: banda pensou em demitir Lars Ulrich?


O METALLICA sempre teve nas figuras de Lars Ulrich e James Hetfield seus principais lideres e compositores, deixando os demais membros como coadjuvantes. Mas um fato poucas vezes abordado quando se trata da história da banda poderia ter tornado as coisas bastante diferentes: após o lançamento de “Master of Puppets”, no ano de 1986, James e o falecido baixista Cliff Burton estariam considerando seriamente a hipótese de substituir Lars por outro baterista mais técnico e que acompanhasse a evolução musical que os demais integrantes tinham atingido. No livro “Metallica – a biografia”, o jornalista Mick Wall conversou com pessoas que acompanhavam a banda na época e gente como Dave Mustaine e o jornalista Malcolm Dome confirmaram a intenção de substituir o baterista. O que teria salvado o pescoço de Lars seria a morte de Burton.

Em entrevista ao programa “Spread Show” no ano de 1998, Mustaine afirmou: “Houve várias ocasiões em que James e eu quisemos demitir Lars. E Lars jamais vai admitir isso, mas, antes da morte de Cliff, os outros estavam planejando se livrar dele quando voltassem da turnê europeia”. Já o jornalista Malcolm Dome, que na época trabalhava na revista Kerrang!, foi bastante direto: “Lembro que, depois do acidente, Scott e Charlie (guitarrista e baterista do ANTHRAX) estavam em Londres. Fomos tomar um drinque num pub perto da redação da Kerrang e Scott disse com todas as letras que a morte de Cliff talvez tivesse salvado o emprego de Lars, porque os demais estavam prestes a demiti-lo. Foi o que ele disse, com certeza. Acho que James ou Cliff tinha dito que estava farto de Lars. Que ele estava atrasando a banda”. Segundo Dome, um dos nomes cogitados seria ninguém menos que Dave Lombardo do SLAYER, que tinha impressionado James e Burton pelo trabalho realizado em “Reing in Blood”, também lançado em 1986.

Boato? Especulação? Somente uma pessoa pode confirmar essa história (e com certeza nunca fará): o próprio James Hetfield. O curso da história foi outro, e qualquer intenção de concretizar isso foi deixada de lado com a morte de Cliff Burton. O fato é que se o Metallica não pensou duas vezes antes de demitir Dave Mustaine por ser um beberão encrenqueiro e substituir Ron McGovney por ser um baixista limitado, a hipótese de trocar Lars por um baterista melhor não seria algo impossível. Como seria o Metallica com Dave Lombardo? Difícil responder. Só nos resta ver o vídeo abaixo e imaginar.




fonte: whiplash

Sepultura: equipamentos extraviados em tour internacional


A viagem dos Estados Unidos para a Europa seria apenas mais uma na intensa rotina do sobe e desce de aviões do Sepultura, maior expoente do heavy metal brasileiro no exterior, se não fosse o descaso da empresa portuguesa de aviação TAP.

Após participação no "Orion Music + More", festival organizado pelo Metallica, Derrick Green (vocalista), Andreas Kisser (guitarra), Paulo Xisto (baixo) e Eloy Casagrande (bateria) embarcaram com todo equipamento no vôo 1056, desta segunda-feira, de Nova York, com conexão em Lisboa e destino à Sevilla, visando dar seqüência a mais uma longa turnê pela Europa. No entanto, ao chegar no destino final, descobriram que os instrumentos e restante da bagagem havia sido extraviado.

"A Aerolineas TAP perdeu 16 dos 22 volumes do nosso equipamento. Até agora, a empresa não deu qualquer tipo de informação alertando sobre onde foi parar os nossos instrumentos, estipulando apenas um prazo de incabíveis cinco dias úteis para que tudo apareça. A banda teria que tocar hoje em Sevilla (ESP) e está emprestando guitarras para honrar com seu compromisso!", declarou a empresária Monika Cavalera.

Os músicos garantem ter cumprido todas as exigências da empresa para embarcar o equipamento em segurança, como entregá-lo devidamente fitado e etiquetado no setor de cargas da empresa com mais de duas horas de antecedência.

Neste momento, o Sepultura está em plena turnê promocional do álbum "KAIROS", lançado no mercado via Laser Company/Nuclear Blast, que já passou por diversas cidades importantes do Brasil, EUA e Canadá, e leste-europeu.

A nova excursão segue pela Europa com as seguintes datas:

JUN 26 - Sevilla - Spain (Sala Custom)
JUN 27 - Logronyo - Spain (Sala Norma)
JUN 28 - Vitoria - Spain (Sala Jimmy Jazz)
JUN 29 - Ourense - Spain (Derrame Rock)
JUN 30 - EHZ Festival - Spain (EHZ Festival)
JUL 04 - Düsseldorf - Germany (Zakk)
JUL 05 - Osnabrück - Germany (Rosenhof)
JUL 05 - Osnabrück - Germany (Rosenhof)
JUL 07 - Saint Prouant - France (Feux de l’Eté)
JUL 11 - Kassel - Germany (Muiktheater)
JUL 12 - Ballenstedt - Germany (Rock Harz)
JUL 13 - Dong Open Air - Neukirchen-Vluyn - Germany
JUL 14 - Timelkam - Austria (Gei Musikclub)
JUL 15 - Oradea - Romania (Rock Evolution )
JUL 30 - Free & Easy Festival München - Germany
AGO 02 - WACKEN OPEN AIR - Germany
AGO 03 - Lovosice - Czech Republic (Town Park)
AGO 04 - Székesfehérvár - Hungary (FeZen Festival)
AGO 10 - Bloodstock Open Air Derbyshire - UK
AGO 11 - Dublin - Ireland (tba)
AGO 16 - Graz - Austria (P.P.C.)
AGO 17 - Pfunds - Austria (Rokkin Festival)
AGO 18 - SUMMERBREEZE festival - Dinkelsbühl - Germany

Assassin: Mais datas confirmadas da “Doomsday Prevent Tour 2012”


O ASSASSIN, banda lendária do Thrash Metal alemão, desembarca no Brasil em agosto para dar inicio a “Doomsday Prevent Tour 2012″. Contando com o lendário Michael Hoffmann (ex-Sodom) na guitarra, o ASSASSIN vem a primeira vez ao país para divulgar seu último trabalho, o box-set  “Chronicles of Resistance”, apresentando todos os clássicos dos álbuns “Upcoming Terror – 1987″, “Interstelar Experience -1988″, “The Club – 2005″ e “Breaking the Silence – 2011″.


“Chronicles of Resistance” apresenta os dois primeiros álbuns completos, completados por duas faixas bônus em cada disco. Confira o track list:

Disco 1 – “The Upcoming Terror”:

1 – Forbidden Reality (05:32)
2 – Nemesis (03:51)
3 – Fight (To Stop The Tyranny) (02:28)
4 – The Last Man (06:55)
5 – Assassin (05:53)
6 – Holy Terror (04:56)
7 – Bullets (04:11)
8 – Speed Of Light (02:52)
9 – Assassin (Live in Osaka 2010) (07:56) (Bonus Track)
10 – Baka (Live in Osaka 2010) (03:27) (Bonus Track)

Disco 2 – “Interstelar Experience”

1 – Abstract War (05:15)
2 – A.G.D. (04:14)
3 – A Message To Survive (03:19)
4 – Pipeline (01:25)
5 – Resolution 588 (04:19)
6 – Junkfood (03:39)
7 – Interstellar Experience (03:35)
8 – Baka (02:29)
9 – Strange World (05:13) (Bonus Track)
10 – Low Intensity Warfare (Casbah Cover) (05:03) (Bonus Track)

Confira as datas já confirmadas:

Data: 17 de agosto de 2012 (sábado) – Curitiba/PR
Local: Ainda não definido

Data: 18 de agosto de 2012 (domingo) – Teresina/PI
Local: Bueiro do Rock

Data: 19 de agosto de 2012 (domingo) – São Paulo/SP
Local: Manifesto

Data: 23 de agosto de 2012 (quinta-feira) – Salvador/BA
Local: Irish Pub

Data: 24 de agosto de 2012 (sexta-feira) – Maceió/AL
Local: Oráculo

Data: 25 de agosto de 2012 (sábado) – Caruaru/PE
Local: Teatro João Lyra

Data: 26 de agosto de 2012 (domingo) – Fortaleza/CE
Local: Grab Club

Confira sons do ASSASSIN:

Holy Terror: www.youtube.com/watch?v=wWsA12RGI-8
Abstract War: www.youtube.com/watch?v=od6IKLut-18
Destroy the State: www.youtube.com/watch?v=4poa47bwV6A

Contatos:
Site: www.assassin-online.de
Myspace: www.myspace.com/assassinthrashmetal
Assessoria: contato@wargodspress.com
Shows: opentheroadtour@gmail.com

fonte: metalextremo

Tenacious D: Rize of the Fenix

Para ouvir Tenacious D, é fundamental levar a coisa na brincadeira e ter senso de humor. Afinal, trata-se de uma paródia, um grupo de rock e heavy metal formado pelos comediantes Kyle Glass e Jack Black. Este último é bastante conhecido do público e já fez diversas referências ao gênero em seus filmes, inclusive existe um dedicado ao próprio Tenacious D.

“Rize Of The Fenix” é o terceiro álbum da dupla e não traz grandes novidades. Isso significa diversas levadas acústicas, andamentos que variam entre o metal e o hard rock setentista e letras cheias de palavrões e piadas impróprias para menores de idade (pela capa do disco dá para se ter uma boa ideia disso).

O ‘line up’ conta também com John Spiker no baixo e com Dave Grohl na bateria (sim, o ex-Nirvana e atual Foo Fighters). Ou seja, os envolvidos sabem tocar, de fato, seus instrumentos e demonstram até certo entrosamento.

A questão é que todo o foco está direcionado para as letras “engraçadinhas” e para as performances teatrais escrachadas de Jack Black. Musicalmente, portanto, o que temos é um som bem genérico, cheio de riffs que passam a sensação “já-ouvi-isso-antes-e-não-foi-só-uma-vez”. O ‘track list’ conta, inclusive, com duas esquetes apenas faladas.

O Tenacious D costuma ser celebrado por críticos e fãs de outros estilos de música, ou por fãs de Jack Black. “Rize Of The Fenix” não mudará isso, embora tenha seus bons momentos e algumas tiradas divertidas. “39” é um exemplo disso.


01. Rize Of The Fenix
02. Low Hangin’ Fruit
03. Classical Teacher
04. Señorita
05. Deth Starr
04. Roadie
05. Flutes and Trombones
06. Ballad of Hollywood Jack and the Rage Kage
07. Throwdown
08. Rock Is Dead
09. They Fucked Our Asses
10. To Be The Best
11. 39


fonte: rockonline

Brutal Morticínio relança seu primeiro Cd oficial: “Despertar dos chacais; O Outono dos Povos…”

Originalmente lançado em 2008 o “Despertar dos chacais; O Outono dos Povos…” álbum de estréia da Brutal Morticínio é relançado oficialmente por iniciativa e parceria de 11 selos do real underground nacional. Este é o álbum que projetou a banda no cenário underground do país, apresentando temas como o orgulho sul americano, a história dos conflitos e da resistência que foram apagados pela história oficial. O álbum é executado de maneira ríspida, direta e crua como o Black Metal deve ser feito.


No CD estão as 8 músicas originais gravadas em 2008, em português e versadas em inglês, além disso, conta com as faixas bônus “My Soul is Burning in Hell” (versão do tributo ao Amen Corner) e duas faixas inéditas: “Densas Névoas das Profundezas” e “Evocando os Espíritos Obsessores das Florestas Austrais” faixa título do próximo álbum da horda. Nestas há a participação de André Rodrigues (Evil Emperor, baterista convidado que têm atuado junto ao BM).


O cd pode ser adquirido junto às seguintes distros:
Anaites Records: www.anaitesrecords.com
Blasphemic Art Distro: www.blasphemicartdistro.blogspot.com
Cianeto Discos: www.cianetodiscos.com
DedéGore Records: dedegorerecords@gmail.com
Desgraça Records: www.desgraca-records.blogspot.com
Gore Tomb Records: goretombrecords@hotmail.com
Metal Reunion Records: musicreunion@gmail.com
Rotten Foetus: www.rottenfoetus.com
Turbulation Prods: metaltrade99@gmail.com
Underground Brasil Distro: www.undergroundbrasildistro.blogspot.com
Violent Records: www.violentrecs.yolasite.com


O trabalho inédito de Brutal Morticínio pode ser conferido no myspace oficial:
www.myspace.com/brutalmortis
fonte: metalextremo

Avenged Sevenfold: novo álbum a partir de setembro


No dia 21 de junho, o guitarrista do AVENGED SEVENFOLD, Zacky Vengeance, foi entrevistado no programa "Démentièllement Vôtre", de uma rádio canadense.

Quando perguntado sobre os planos do AVENGED SEVENFOLD para o restante do ano após a participação no festival Orion Music + More no fim de semana passado, Zacky disse, "Estivemos em casa por um tempo, apenas descansando um pouco, e depois desses shows, vamos descansar um pouco mais – apenas nesse meio de ano. Nós nunca tivemos uma temporada apenas para ficar em casa e espairecer. Mas depois disso, assim que o calor der uma refrescada, será o momento de começar a preparar para iniciar a composição, trabalhar em material novo. Vamos estar bem animados para lançar um novo álbum. Vamos começar o processo de composição. Nunca se sabe como vai ser quando se começa, mas a esperança é de que tenhamos músicas que nos deixem bem, bem orgulhosos e trabalhar na gravação delas e voltar pra estrada, esperamos que seja o quanto antes".

O "Démentièllement Vôtre" é um programa de rádio voltado para o metal na mais antiga rádio independente de língua francesa na América do Norte, a CKRL 89.1 FM. O programa está no ar desde fevereiro de 2003 e pode ser ouvido nota sexta feira à noite das 10 à meia noite.
fonte: whiplash

Viper: turnê conta com 14 shows confirmados por todo o país


A turnê da banda Viper 'To Live Again Tour 2012' começa nesta sexta e promete ser sucesso nos 14 shows já confirmados em várias cidades do Brasil.

O grupo paulista de Heavy Metal, considerado uma das maiores lendas do Heavy Metal brasileiro, está de volta com o vocalista Andre Matos para a turnê comemorativa dos 25 anos do lançamento do disco Soldiers of Sunrise. Pela primeira vez na história, o VIPER tocará os dois primeiros álbuns, Soldiers of Sunrise e Theatre of Fate, na íntegra.

Além de Andre Matos nos vocais, a banda contará com a formação clássica com Pit Passarell (baixo), Felipe Machado (guitarra) e Guilherme Martin (bateria). O consagrado Hugo Mariutti assumirá as guitarras de Yves Passarell, que eventualmente fará participações durante a tour. O repertório terá ainda muitas surpresas especiais para os fãs.

Nesta sexta-feira (22/06), a turnê começou com um grande show no ABC, em Santo André/SP. As datas confirmadas da ‘To Live Again Tour 2012’ são:

22.06 Santo André/SP (Central Rock Bar)
28.06 Ribeirão Preto/SP (Vila Dionísio)
29.06 São José do Rio Preto/SP (Vila Dionísio)
01.07 São Paulo/SP (Via Marquês)
06.07 Natal/RN (Cultura Clube)
07.07 Recife/PE (Teatro Mauricio de Nassau)
08.07 Salvador/BA (Groove Bar)
10.07 Rio de Janeiro/RJ (Teatro Rival)
13.07 Bauru/SP (Jack Music Pub)
14.07 Araraquara/SP (Teatro de Arena)
15.07 Jundiaí/SP (Aldeia Bar)
18.07 Ponta Grossa/PR (Teatro Marista)
20.07 Curitiba/PR (Music Hall)
21.07 Porto Alegre/RS (Teatro do CIEE)
Os promotores que queiram informações sobre show do Viper em suas cidades devem entrar em contato com Vera Kikuti pelo e-mail viper@wikimetal.com.br.

All That Remains lança novo álbum em setembro

A War You Can Not Win é o título escolhido para batizar o novo álbum de estúdio da banda norte-americana All That Remains.

O disco tem lançamento previsto para setembro, via Razor & Tie/Prosthetic. A produção é assinada por Adam Dutkiewicz, guitarrista do Killswitch Engage, que já produziu diversas bandas como As I Lay Dying e Underoath, além de outros discos do próprio All That Remains.

O material que compõe o novo álbum foi composto logo após os 18 meses que a banda passou em turnê divulgando o álbum “For We Are Many”.

“Nós ralamos e tentamos fazer algo novo - como sempre fizemos - e estamos felizes com o resultado”, comentou o vocalista Phil Labonte. “Algumas coisas novas são realmente diferentes e vão surpreender vocês”.
fonte: rockonline

Bob Dylan receberá Medalha Presidencial da Liberdade

Bob Dylan receberá a Medalha Presidencial da Liberdade, a maior honra que um civil pode ganhar nos Estados Unidos. De acordo com o jornal The New York Times, Dylan foi elogiado como um dos "mais influentes músicos norte-americanos do século 20" em um comunicado sobre a homenagem prestada pela Casa Branca. 

A Casa Branca também reconheceu Dylan como alguém com "uma influência considerável no movimento dos direitos civis na década de 60 e teve impacto significativo na cultura norte-americana ao longo das últimas cinco décadas".

Na mesma cerimônia, o astronauta John Glenn, a romancista Toni Morrison, a ex-secretária de Estado Madeleine Albright e o presidente israelense Shimon Peres também serão condecorados por Barack Obama.

Frank Sinatra, BB King, Aretha Franklin, Ella Fitzgerald e Count Basie estão entre os grandes nomes da música que já receberam a homenagem. Dylan já tinha sido honrado em 2009 com a Medalha Nacional das Artes.
fonte: rockonline

Slash anuncia turnê de novo disco no Brasil em novembro


A produtora Free Pass Entretenimento confirmou uma nova turnê da banda do guitarrista Slash no Brasil para o mês de novembro de 2012.

Slash será acompanhado por Myles Kennedy (vocal, Alter Bridge) e The Conspirators, que conta com Todd Kerns (baixo, Age of Electric, Static in Stereo e Sin City Sinners) e Brent Fitz (bateria, Alice Cooper).

O músico inglês, radicado nos Estados Unidos, vem promovendo o álbum “Apocalyptic Love”, sucessor de “Slash” (2010).

As datas da turnê são as seguintes:
2 de Novembro – Studio 5 – Manaus/AM
4 de Novembro – Opera Hall – Brasília/DF
6 de Novembro – Espaço das Américas – São Paulo/SP
7 de Novembro – Master Hall – Curitiba/PR
9 de Novembro – Pepsi on Stage – Porto Alegre/RS

Mais informações: www.freepass.art.br

Ozzy Osbourne: problema de garganta faz show ser encurtado

Com problemas de garganta, Ozzy Osbourne foi obrigado a encurtar em 30 minutos o show do Ozzy & Friends no Hellfest, na França. “Estou com um problema na garganta, farei o melhor que puder”, avisou o Madman durante a apresentação. Segundo relatos, o público foi deixando o espaço durante a apresentação e se dirigindo ao Children Of Bodom, que tocava no mesmo momento.
fonte: whiplash

Reign Supreme - Dying Fetus

Enfim o DYING FETUS lança nesse ano de 2012 seu mais novo trabalho “Reign Supreme”, que nada mais é do que um conjunto de violência, caos, e técnica encarnados em nove faixas que instigam a violência no mais puro “technical death metal”.


O que se escuta aqui claramente não soa como o DYING FETUS nos tempos de obras como “Killing On Adrenaline” (1998), que beira o grotesco (no bom sentido!), o aclamado “Destroy The Opposition” (2000), eternizado nas obras do gênero Brutal Death Metal, o ataque certeiro que sincroniza peso, brutalidade, e agressividade encontrados em “War Of Attrition” (2007). Ouvimos por volta dos trinta e cinco minutos, uma banda nitidamente amadurecida e de timbre “moderno” na medida em que os riffs e vocais sangram através das caixas de som, o que não muda em nada a essência e identidade da banda que sempre esteve ali, seja nas letras “Gore” vislumbradas nos primeiros trabalhos, ou letras com ácidas críticas políticas da atual fase.
Logo de cara escutamos a rápida “Invert The Idols”, que alterna de uma maneira excelente os vocais insanos de Sean Beasley, complementados pelos vocais de John Gallagher que esbanjam ódio, em riffs e arpeggios muito bem trabalhados e empolgantes, com destaque também para o baterista Trey Williams dono de um marcante pedal duplo e de viradas certeiras. Em seguida conferimos a faixa “Subjected To A Beating”, primeira faixa divulgada anteriormente ao lançamento do novo trabalho, que contém riffs marcantes e ótimos momentos ao longo de seus quatro minutos e cinqüenta e dois segundos. A pancadaria segue na faixa “Second Skin”, dona de umas das melhores introduções do disco, na humilde opinião deste que vós escreve. Em meio ao caos surge à visceral “From Womb To Waste” que mescla os primórdios da banda com o trabalho atual, que segue uma linha com riffs mais “limpos” e uma “pegada moderna”, não esquecendo a fórmula para um Brutal Death de qualidade e competente.

Continuamos com as faixas “Dissidence” e “In The Trenches”, que mais parecem com premissas aos “tormentos do fim do mundo” (que ocorre esse ano! rs), donas de introduções e desenvolvimentos convincentes. Passamos pela “Devout Atrocity”, recheada de uma técnica absurda e de momentos para “bater a cabeça no chão!”. Em seguida martela em nossos ouvidos, a excelente “Revisionist Past”, com uma “bonita” introdução que antecede um riff devastador e escalas “exóticas” por toda a música. Finalmente encerramos o disco com todo “The Blood of Power”, título que, aliás, fecha o trabalho de forma magnífica, e nos apresenta como de costume da banda, um som vindo diretamente do inferno repleto de blast-beats e vocais dignos de uma trilha sonora apocalíptica.

Mais uma vez o DYING FETUS mostra o seu lugar consagrado como uma relevante banda de Death Metal e confirma seu reinado! Se será supremo, somente o tempo irá tirar a prova. Nota 9/10

Formação:
John Gallagher - Guitarra, Vocal
Sean Beasley - Baixo, Vocal
Trey Williams – Bateria

Track List
1.Invert The Idols
2.Subjected To A Beating
3.Second Skin
4.From Womb To Waste
5.Dissidence
6.In The Trenches
7.Devout Atrocity
8.Revisionist Past
9.The Blood of Power
fonte: whiplash

Marduk e Enthroned: apresentação em São Paulo em agosto


A Tumba Productions, organizadora de eventos reconhecida a anos por trazer ao território nacional grandes nomes do metal
extremo mundial, anuncia o retorno dos suecos do MARDUK  e dos belgas do ENTHRONED para apresentação em agosto na capital
paulista, na tradicional casa de shows Hangar 110. Além dessas 2 grandes atrações, o cast incluirá também as bandas
KHROPHUS de Santa Catarina e MORK VISDOM de São Paulo.


Seguem informações do Serviço:
Bandas: MARDUK, ENTHRONED, KHROPHUS e MORK VISDOM
Data: 11/08/2012
Local: Hangar 110 - Rua Rodolfo Miranda, 110 (Próximo a Estação Armênia do Metrô)
Valores: R$50,00 (Estudante), R$70,00 (Promocional), R$100,00 (Inteira)
Pontos de Venda: lojas Hellion e Paranoid (Galeria do Rock)
Informações: www.myspace.com/tumbaprod

Tarja Turunen lança álbum ao vivo gravado na Argentina

Em 27 de agosto os fãs de Tarja Turunen poderão curtir o primeiro álbum ao vivo da carreira da cantora como artista solo. O álbum, batizado como “Act I”, trará o registro de duas apresentações realizadas nos dias 30 e 31 de março passado, no palco do Teatro El Círculo, na cidade de Rosario, na Argentina. “Act I” será lançado em CD, DVD e Blu-Ray. Nesses dois shows que serviram de material para o a´lbum, Tarja apresentou repertório bem diferenciados, com apenas cinco músicas sendo repetidas nas duas noites, entre elas “Nemo”, “Over the Hills and Far Away” e “The Phantom of the Opera”. Outra novidade sobre a cantora é a notícia de que o terceiro álbum de Tarja está em fase de pré-produção. “Tenho 25 músicas para escolher as melhores para o álbum”, comentou a ex-vocalista do Nightwish.
fonte: rock online

Twisted Sister: Dee conta como Lemmy salvou sua vida


Em um trecho de sua autobiografia, ‘Shut Up And Give Me The Mic’, DEE SNIDER, o frontman do TWISTED SISTER, conta como ele achou que sua primeira visita ao Reino Unido acabaria sendo também sua última.

O Twisted Sister estava abrindo para o MOTORHEAD e o horário que eles subiriam ao palco indicava que o ainda haveria muita iluminação natural – então o costumeiro truque deles de tocar meia música antes que as pessoas pudessem vê-los não iria funcionar.

Snider diz: “Tínhamos sido alertados quanto a potencial reação do público e estávamos surtando. Enquanto estávamos no camarim, Lemmy veio e ofereceu algo que não havíamos pedido, o que surpreendeu a todos. Lemmy se ofereceu para apresentar a banda.

Até hoje eu não tenho certeza de porque Lemmy nos mostrou essa gentileza. Provavelmente seja só a maneira que ele é e uma das razões pelas quais ele é tão bem quisto.”

Quando o Twisted Sister subiu ao palco, os fãs do Motorhead começaram a reagir adversamente, disparando uma bateria de mísseis – até que o herói deles surgiu em cena.

“A plateia congelou”, diz Snider. ‘Lemmy disse: eis alguns amigos meus dos EUA. Ouçam a eles. ’ Não precisou de mais nada.”

O vocalista lembra que, durante sua apresentação, o conceito do que sua banda era exatamente cristalizou-se em sua mente, e ele abandonou “os últimos vestígios da afeminação. Eu me dei conta de meu monstro interior e nunca olhei pra trás.”

Depois do show deles, com os fãs do Motorhead completamente arrebatados, ficaram gritando por mais. A resposta foi tão positiva que Lemmy retornou ao camarim deles e pediu a Snider que reciprocasse o favor.

“Eu entrei no palco e a plateia pirou. Eu apresentei o Motorhead, e daí bati cabeça a cada música deles junto com os fãs. No meio do set, Lemmy se vira, aponta pra mim e diz, ‘Essa é pra ele. Se chama ‘America’.”

Snider revela que uma fonte próxima a ele disse que o líder do Motorhead havia dito: “Essa é a primeira vez que eu fico com medo de tocar depois de outra banda.”

Ele conclui: “Um dia que começou como um pesadelo tinha se tornado em um sonho incrível. Eu sempre serei grato e não sinto nada que não amor por Lemmy”.
fonte: playadelnacho

Phantom Antichrist - Kreator

Vamos falar sobre o mais recente lançamento do Kreator, ícone germânico do thrash metal. O novo petardo se chama "Phantom Antichrist", e já está disponível para venda - lá fora. Aqui no Brasil, quem quiser pode comprar a versão digital no iTunes.


A formação da banda, estável desde 2001, é a mesma que vem lançando diversos discos de qualidade desde o triunfante "Violent Revolution", que trouxe o Kreator de volta ao bom e velho peso de respeito, sem as experimentações de alguns álbuns anteriores. Desde então, foram mais dois álbuns ("Enemy Of God" e "Hordes Of Chaos") e agora este terceiro, confirmando a boa forma da banda, que tem excursionado bastante (eles estiveram presentes em um festival no Chile recentemente). O disco foi gravado em um estúdio na Suécia (Fascination Street Studios). Em um dos trailers liberados pela gravadora Nuclear Blast, o vocalista e guitarrista Mille Petrozza fala que a escolha foi para não haver outras distrações e a banda se concentrar exclusivamente no processo de gravação do álbum.
O disco começa com a instrumental "Mars Mantra", apenas um pequeno prelúdio para a intensidade da faixa-título, provavelmente a melhor canção do disco, seguindo bem este novo estilo que o Kreator  vem seguindo, um thrash mais cadenciado, com muitos elementos de heavy clássico. "Death To The World" segue em alta rotação, pesada e até mais rápida que a anterior, só que com uma quebra no meio da canção, aquele trecho marca compasso pra banda respirar e entrar em mais velocidade e solos supersônicos. Mais uma quebra na música, com guitarras dobradas e mais velocidade. Outra bela canção.

"From Flood Into Fire" começa com belo riff, dobrado pelos dois guitarristas, até cair em uma cadência de peso mais ritmada. O refrão é bem melodioso e a música talvez seja a mais suave do disco. OK, na hora do solo o bicho pega e a banda acelera. Mas depois voltamos a uma maior suavidade até com um pequeno trecho dedilhado. Diversos solos, diversas quebradas, uma música bem complexa. Talvez a canção mais atípica - você não espera tanta melodia do Kreator. "Civilization Collapse" começa com uma seção rítmica de Ventor, e depois de alguns versos de Petrozza, a banda desce o braço pra valer, na música mais rápida do disco, um petardo de primeira. Essa sim, é o que você espera do Kreator!

"United In Hate" começa com um trecho acústico bonito, bem feito, e feliz e rapidamente, as guitarras assumem e nos trazem riffs potentes em mais uma canção bem thrash. "The Few, The Proud, The Broken" é mais uma no estilo thrash cadenciado, bem pesada, e os elementos de heavy clássico bem presentes. Tem sido uma constante no disco até aqui, muitas quebras, mudanças de tempo, músicas bem trabalhadas, sem simplicidade nenhuma. "Your Heaven, My Hell" nos traz um Kreator altamente influenciado por Iron Maiden, todos aqueles elementos acústicos e progressivos que o Maiden tem mostrado recentemente. Claro que a canção traz o peso característico do Kreator, mas as influências do Maiden estão bem presentes. "Victory Will Come" mantém a pegada do álbum, num thrash cadenciado de primeira. Já "Until Our Paths Cross Again" nos traz uma canção mais épica, menos thrash e seguindo um caminho do heavy metal mais tradicional (como falei anteriormente, as influências de Maiden presentes).

O disco está muito bem trabalhado e a competência dos músicos está muito alta. Claro que a banda acaba perdendo pra ela mesma em comparação com discos do passado, como o excelente "Violent Revolution", que me parece alguns degraus acima, apesar do estilo dos álbuns serem próximos. Mesmo assim, temos um belo disco desta banda clássica da cena metal mundial. Uma prova que esta banda ainda tem muito a nos mostrar, ainda tem sua força e tem demonstrado esta força nos seus últimos lançamentos. Que o Kreator  traga sua turnê mundial ao Brasil!!

Relação das músicas do disco:
1 - "Mars Mantra"
2 - "Phantom Antichrist"
3 - "Death To The World"
4 - "From Flood Into Fire"
5 - "Civilization Collapse"
6 - "United In Hate"
7 - "The Few, The Proud, The Broken"
8 - "Your Heaven, My Hell"
9 - "Victory Will Come"
10 - "Until Our Paths Cross Again"

A banda:
Mille Petrozza - guitarras, vocais
Sami Yli-Sarniö - guitarras
Christian Giesler - baixo
Jürgen Reil (Ventor) - bateria

Undead - Six Feet Under

Quando o vocalista Chris Barnes saiu do Cannibal Corpse em 1995, o choque foi enorme entre os fãs do grupo. Hoje, eles agradecem o fato, já que podem desfrutar de duas das melhores bandas de Death Metal do planeta.


É impressionante como o Six Feet Under tem ganhado mais agilidade e extremismo a cada lançamento. O disco já começa com as duas melhores faixas – Frozen At the Moment of Death e Formaldehyde-, desgraçadas. Vale citar também a empolgante The Scar, outra hostilidade infernal.
E as influências da ex-banda do cantor aparecem em 18 Days (ouçam os riffs), mas não descaracterizam o som no qual o SFU aposta.

Comparando com trabalhos anteriores, Undead é um álbum mais porrada e, ao mesmo tempo, mais maduro. O grupo, que começou executando um Death mais tradicional e cadenciado, agora vive de agressividade e rapidez. Agora é uma grande satisfação poder ouvir ‘blast beats’ afiados e bumbos duplos demolidores (palmas para o baterista Kevin Talley) nas composições.

O disco, no entanto, está diversificado, no sentido de que há um bom equilíbrio entre as músicas mais violentas e mais arrastadas, o que torna o trabalho dinâmico e difícil (impossível) de enjoar.

Perda de tempo comentar sobre as letras. Pô, é o Chris Barnes, um dos mais insanos letristas do underground! E não deve demorar para que o álbum se torne um clássico nessa cena mortal.

Six Feet Under - Undead
Metal Blade Records – 2012 – Estados Unidos
http://www.myspace.com/sixfeetunder

Tracklist
1. Frozen at the Moment of Death 03:42
2. Formaldehyde 02:47
3. 18 Days 02:40
4. Molest Dead 03:13
5. Blood on My Hands 03:37
6. Missing Victims 03:57
7. Reckless 03:04
8. Near Death Experience 02:56
9. The Scar 03:07
10. Delayed Combustion Device 03:27
11. Vampire Apocalypse 03:54
12. The Depths of Depravity 03:49

Total: 40:13
fonte: som extremo

Kreator - Phantom Antichrist


Kreator - Phantom Antichrist

Entrevista – Deathraiser

Os últimos anos têm sido um ano de ouro para o thrash metal nacional. Inúmeras foram as banda do estilo que soltaram excelentes álbuns, sendo que, entre elas umas acabam se sobressaindo às outras. A Deathraiser é um desses exemplos. Os mineiros soltaram o ultra-agressivo “Violent Agression” e estão na eterna luta pela divulgação da ótima cena underground que temos no país. O quarteto é formado por Thiago (guitarra/vocal), William (bateria), Ramon (guitarra) e Junior (baixo). Os dois primeiros concederam uma entrevista na qual falam, além do álbum, sobre suas origens, a cena mineira, influências, planos futuros e outros assuntos.

Metal Extremo: Conte um pouco da história da Deathraiser. Como foi a caminhada até o lançamento por um selo espanhol de “Violent Aggression”?

William: Fala Christiano, prazer em falar com você! Então, a Deathraiser surgiu na verdade com o nome de Mercilless, em meados de 2006, na cidade de Leopoldina (MG). Éramos doidos para montar uma banda de thrash, então começamos os ensaios e aí acabou rolando legal…

Thiago: Era uma parada meio ‘pô, vamos fazer um som pra gente pirar!!’ e recordo que até mesmo antes da Merciless, vieram um monte de nomes meio estranhos, como Cerebral Waste (risos). Firmamos o nome Merciless e ainda tentamos disfarçá-lo com um “l” a mais em seguida (mais risos). Foi quando sentimos a necessidade de registrar esse momento na demo “Possessed by Thrash”, que para nós, foi uma coisa totalmente empolgante na época. Foi daí que começamos a encarar a coisa com seriedade.

MetalExtremo: A banda faz um dos mais violentos thrash metal que já ouvi. O objetivo foi sempre soar assim, ou essa brutalidade aconteceu naturalmente?

William: Essa “nova” fase da banda surgiu naturalmente, depois da demo “Possessed by Thrash”. Na época, tocávamos mais para o lado do Thrash/Speed, sem ser muito agressivo, mas quando começamos a compor para o novo álbum, acabou que naturalmente as músicas tiveram uma pegada mais rápida e com um direcionamento bem mais agressivo do que na demo, e o pessoal curtiu bastante essa “nova” fase.

Thiago: É, foi uma coisa legal na época! Como falei, a gente estava muito empolgado e queria tocar na velocidade equivalente a essa empolgação (risos).

MetalExtremo: Como tem sido a repercussão do trabalho? Às quantas anda sua divulgação?

William: A repercussão de “Violent Aggression” tem sido muito boa até então. O CD está sendo bem divulgado na Europa e na Ásia, mais precisamente no Japão, onde alguns estoques já estão baixos. Entretanto, aqui no Brasil ainda vemos essa deficiência na divulgação, mas estamos correndo atrás de boas parcerias e acredito que ano que vem teremos boas notícias. Quem sabe, um lançamento nacional? Seria ótimo…

Som Extremo: Existem planos para algum clipe, ou turnês?

William: Estamos com umas ideias na cabeça para o nosso primeiro clipe. Já temos a música escolhida e em breve será divulgada… Esperamos poder fazer esse clipe até meados do ano que vem e espero que seja foda! E estamos planejando uma possível tour sul-americana em meados de 2012. Ainda não está 100% confirmada, mas estamos muito animados com essa ideia. Será ótimo poder tocar em lugares que ainda não fomos e mostrar nosso som ao vivo para os nossos “vizinhos” (risos).

Thiago: Na verdade, tudo isso aí já era uma vontade muito antiga. Tocar foi e sempre será a coisa que mais nos motiva na vida. Mas realmente, agora, com o “Violent Aggression”, as possibilidades para que isso aconteça são melhores. Pode crer que da nossa parte, vamos nos empenhar muito nisso para que não fique só nos planos.

MetalExtremo: A influência mais evidente do trabalho de vocês parece ser a Kreator antiga. Além dos alemães, existem outros grupos mais “suaves” que também fazem parte de sua inspiração?

William: É, a Kreator foi uma banda que nos influenciou muito desde o início, mas acredito que isso vem mais da parte agressiva de cantar do Mille (Petrozza, vocal da Kreator). Curtimos muito esse tipo de vocal e acho que combina perfeitamente com nosso som. É claro temos influências de várias bandas, não só pelo som, mas também pela temática, que é uma das coisas importantes que vemos no thrash. Queremos que isso faça parte da Deathraiser. Acredito que as influências de bandas como Sepultura (old), Vio-lence, Dark Angel e Demolition Hammer estejam mais presentes no atual momento da banda.

Thiago: Sempre rola essa associação, até por parte do vocal, que eu assumo, foi em quem busquei a referência maior (risos). Mas pô, é inegável também as influências até do nosso próprio cenário mineiro, dos áureos anos 80. É essa pegada aí que agente queria ao menos chegar perto… Mas agente curte música pra caralho e tenta absorver um pouco daquilo que achamos que cabe no nosso som. Vai desde o citado Vio-lence, até um Devastation, por exemplo (risos).

MetalExtremo: Falando na inspiração em bandas antigas thrash, vocês não temem que a Deathraiser soe retrógrada hoje?

William: Pergunta legal essa, mas veja bem, hoje em dia, muito se fala nesse lance das bandas soarem anos 80/90 e por aí vai. No entanto, acredito que as pessoas esquecem e não enxergam a paixão que as bandas de hoje em dia têm em fazer esse som “retrógrado”. Então acho que pouco importa para a gente “soar” ou querer “imitar” uma época maravilhosa que já passou. Não ligamos para rótulos. Apenas fazemos o nosso som e não temos medo de disso. Somos apenas uma banda de thrash metal fazendo o que gosta e para quem gosta (risos).

Thiago: Acho até que essa coisa de retrógrado é meio que uma necessidade que as pessoas têm na hora de se orientar quanto à estética (ou rótulo, diga-se) do som. É como um mecanismo de identificação. Mas se é para dizer que tentamos reproduzir, tanto “sonoricamente”, quanto passionalmente, aquele lance de estar atuando em uma cena local/regional, produzindo e intercambiando cultura e fazendo parte de uma rede, podemos dizer sim, que agente tenta chegar perto de como isso era nos anos 80, quando a coisa era passional demais. Acho que a inserção de um pensamento megalomaníaco dentro do rock estragou essa magia entre as pessoas, saca?

MetalExtremo: A cena mineira anda produtiva como antigamente?

William: Acredito que hoje em dia, não mais. Temos muitas bandas boas, mas a verdade é que a cena mineira anda decadente e menos produtiva. As coisas não andam; são poucos shows, poucos produtores interessados em fazer festivais e chamar as próprias bandas mineiras. Está tudo praticamente parado, exceto no interior, onde ainda existe a ideia de fazer os próprios festivais, como é o nosso caso aqui. Se a gente não tem, pegamos e realizamos, pois só assim fazemos alguma coisa para mudar. Acredito que falta mais iniciativa própria dos produtores ou de fãs de metal em geral em fazer os próprios festivais. Sei que a precariedade também conta como falta de apoio, lugar, grana, mas unir sua cena local e colocar isso em prática já é algo que deve ser feito. É claro, tem que ser feito por paixão e não pelo dinheiro, senão a coisa não anda.

Thiago: Claro, também penso assim, William. Convenhamos: a grana pode tanto facilitar quanto prejudicar a organização de um evento (risos). Mas falando na cena mineira, vemos bandas despontando (caso da Hammurabi e Facionora), mas são coisas que não reproduzem a condição da capital mineira, que anda precisando reviver esse espírito que o interior esta correndo atrás. A gente já é um movimento de contracultura, não tem como não ser DIY.

Som Extremo: Hoje o Brasil vive uma fase excelente no thrash metal. Concordam? A que vocês acham que se deve esse resgate?

William: Uma fase 100% excelente, acredito que não esteja. Creio em uma ascensão da cena, com as coisas tendendo a melhorar, mas é preciso quebrar várias barreiras ainda. Temos grandes bandas surgindo ou que já estão na cena, mas faltam mais apoio e oportunidades para as bandas mostrarem seu material. Parte desse resgate vem da insatisfação de algumas pessoas com essas novas tendências, mas isso, na realidade, é algo que só o tempo dirá.

Thiago: Acho que essa coisa pode ser meio espontânea até hoje em dia, saca? Porque do fim dos anos 90 para cá, a gente viu muita coisa surgir, e muitas bestas mitológicas em forma de discos e super heróis de plástico tocando, ao invés de banda, saca? Penso que essa fase excelente se deve também ao fato da busca das pessoas e das bandas pelo verdadeiro espírito da coisa, essa paixão que muito reproduz a sonoridade da cena dos 80´s. O thrash é muito parte disso. Assim, tem muita banda foda velha de guerra e outras mais novas nos dando cada dia mais orgulho para o Brasil em termos de thrash metal.

MetalExtremo: Com isso, vocês acham que o cenário já está saturado, ou é apenas o início?

William: Saturado, acredito que não, mas hoje com essa evolução tão rápida das coisas pode acabar atrapalhando. Muitas pessoas deixam de ir a um show ou comprar um CD (digo em questão de apoiar, não de grana), para depois sugar tudo na internet e ainda querer criticar algo que está sendo feito. Acredito que, se a coisa está ruim, pegue e faça, apóie, construa, pois só assim veremos uma luz no fim do túnel. Muita gente acha isso conversa fiada, mas a coisa é simples: se estamos nesse meio, é para tentarmos fazer alguma coisa, e não criar divergências numa parada que gostamos e fazemos parte. Entretanto, deve-se lembrar que isso é uma opinião minha (risos).

Thiago: Eu acho que nunca é demais a aparição de novas bandas, novos espaços e novas trocas de cultura. O que não acho legal é o lance de querer soar igual a alguém em específico. Mas em termos de produção e atuação de uma cena local, é como o William disse: não é só o som, e sim toda uma atitude ao redor da coisa…

MetalExtremo: O blog Som Extremo agradece a entrevista. Agora o espaço é de vocês!

William: Quero agradecer primeiramente a você, Christiano, pelo apoio dado à Deathraiser. Para nós, é um prazer trocar essa ideia com você. Quero agradecer também a todos que curtem a banda e a apóiam, de uma maneira ou de outra. Esperamos nos encontrar nos rocks da vida por aí. Grande abraço a todos. Keeping The Underground Spirit!

Thiago: Poxa, obrigado mesmo, Christiano!! Valeu pela força que tem nos dado, bicho!! E espero em breve poder conhecê-lo pessoalmente (nota do redator: a vontade é recíproca) num rock desses, pra gente falar de som e se embriagar um pouco (muitos risos). A todos os que perderam seu tempo lendo isso e prestigiando esse grande do Christiano: “Vocês REALMENTE são foda!!” Muito obrigado e não esqueçam: se você quer uma cena, lute por uma cena!!

Contatos:

Tel: (032)9995-2789

www.myspace.com/deathraiser666

William_thrasher@hotmail.com





Dream Theater anuncia datas da turnê na América do Sul




DREAM THEATER anunciaram que vão estender sua turnê mundial para a América do Sul após a segunda etapa das datas na América do Norte, em 21 de Julho. A corrida pela América do Sul, em apoio ao seu álbum indicado ao Grammy e a globalmente bem sucedida A DRAMATIC TURN OF EVENTS (Roadrunner) será lançada na Cidade da Guatemala, em 8 de agosto e irá incluir escalas em El Salvador, Costa Rica, Colômbia, Argentina, Chile e no Brasil.

A turnê terminará em 1º de setembro no ''Ulysses Guimarães'', em Brasília, Brasil, quase um ano após os ícones do hard rock progressivo terem iniciado na estrada os shows de apoio ao novo álbum. O line up da banda atualmente conta com James LaBrie (vocal), John Myung (baixo), John Petrucci (guitarra e voz), Jordan Rudess (teclados e Continuum) e Mike Mangini (bateria) . Essa é uma oportunidade especial para a banda de tocar na Guatemala, El Salvador e Costa Rica pela primeira vez em sua carreira.

Data Cidade Local
24/8 Porto Alegre, Brasil Pepsi on Stage
26/8 Sao Paulo, Brasil Credicard Hall
29/8 Belo Horizonte, Brasil Chevrolet Hall
30/8 Rio de Janeiro, Brasil Citibank Hall
01/9 Brasilia, Brasil Ulysses Guimaraes

Entrevista com Timo Tolkki, ex-guitarrista do Stratovarius


Rumo à independência musical, Timo Tolkki busca apoio dos fãs para lançar álbum solo. "Não posso escrever Black Diamonds pra sempre", desabafa.

Em entrevista exclusiva, o ex-guitarrista do Stratovarius fala sobre o projeto Classical Variations 2: Credo, uma promessa de música aos fãs, que podem transformá-la em realidade através do site Pledge Music. Tolkki ainda revela sua opinião sobre a indústria da música. "Gravadoras existem por uma e somente uma razão: fazer dinheiro", declara. "Eles não conseguem enxergar as oportunidades que a internet oferece".

">Entrevista:

01. Atualmente você está trabalhando em seu 4º álbum solo, o duplo Classical Variations 2: Credo. Fale um pouco sobre o direcionamento musical dele. Você disse que é o mais interessante da sua carreira. O que o torna tão excitante?

Timo: Acho que na verdade disse que é o mais importante da minha carreira. Eu sinto isso. Sou uma pessoa muito emotiva. Às vezes emotiva demais para as pessoas suportarem e, por isso, eu acabo arrumando problemas. 

Tenho um conceito vago sobre este álbum chamado Classical Variations 2: Credo, que conta com dois CDs, chamados Lyra e Vega. Estava sem escrever desde as músicas do Symfonia, compostas no verão de 2010, então há muito em mim. Tenho meio que me isolado, como sempre faço quando estou compondo. Acho que esse álbum vai ver algo da música mais bela que já criei. O cd Lyra deve ser mais suave e Vega mais pesado.
Além disso, não penso muito em um direcionamento musical ou coisa do tipo. Tudo comigo em relação a música é muito natural e orgânico. Muito baseado em emoções. 

02. Este álbum é baseado em uma forma totalmente independente de lançar música, sem nenhum controle de gravadora ou selo. Você conta apenas com o apoio de seus fãs para financiá-lo através do site Pledge Music. Conte sobre esse projeto. Como funciona? 

Timo: Bom, esta maneira não é nova, mas acho que sou o primeiro do gênero Metal a fazer isso. Eu amo a liberdade absoluta que há nisso. Amo poder controlar todos os aspectos da minha arte sem nenhum chefe de gravadora buzinando no meu ouvido que deve existir outra Black Diamond. Eu sou um compositor e minha música deve evoluir. Eu não posso escrever Black Diamonds pra sempre.

Basicamente, neste projeto os fãs se tornam a gravadora. Eles podem ir ao site PledgeMusic e ver todos os itens que tenho lá, que eles podem comprar. Assim, se o projeto atingir sua meta de 100%, ele pode realmente acontecer. Caso contrário, o dinheiro é devolvido. A renda gerada é completamente usada para gravar, mixar e para custos na manufatura. Então, de alguma forma, é como liderar uma gravadora híbrida com os seus maiores fãs. A parte mais importante de todo o sistema é a vontade de apoiar minha música e a sua continuidade. Porque sem isso, ela não pode sobreviver. Pra mim chega de indústria e gravadoras. Mas adoraria fazer tantas coisas na música e, quando vocês verem os itens exclusivos na minha página PledgeMusic e talvez entendam porque é uma forma tão legal de se fazer música. 

03. Se você atingir a meta - e espero que atinja - quando o álbum sai? 

Timo: Outubro deste ano.


04. Como tem sido as reações dos fãs em relação a prometer música?

Timo: Eu diria que misturada. Alguns não entendem o sistema, o que é natural, porque é novo para eles. Nós tentamos fazer este processo o mais simples possível. A ideia principal é comprar com antecedência e apoiar o artista ao mesmo tempo. Algo que os fãs fazem de qualquer forma, mas através de gravadoras gananciosas. Algumas pessoas acham estranho comprar itens que eles ainda não escutaram, mas, realmente a essência nisto é apoiar o artista. Eu não estou mirando as estrelas, mas sei que tenho os meus grandes fãs que gostariam de ouvir o que ainda tenho a dizer na música.

05. Vários itens especiais também podem ser adquiridos, como sua guitarra (usada nas gravações do Symfonia) e um diário escrito à mão. O que estes itens significam pra você?

Timo: Bom, eles são apenas itens. A guitarra já foi prometida. Acho que vou voltar às Stratocasters. O diário é uma coisa que eu mantenho atualizado diariamente sobre este projeto. É na verdade uma coisa bem legal.

06. Você convidou ótimos vocalistas para participar do Classicial Variations 2: Credo. Michele Luppi, Mike Vescera e Michael Kiske vão cantar neste álbum. Também sabemos que Tuomo Lassila, que fundou o Stratovarius, será o baterista. Há mais anúncios em vista? Você pode revelar algo mais em relação a convidados?

Timo: Bem, eu realmente espero que uma cantora da Europa central possa participar. Eu não quero ter muitos convidados. Este é, afinal, meu álbum solo.

07. Você tem composto material por mais de um ano. Existe algum conceito surgindo em termos de letra?

Timo: Parece que sim. Muito tem a ver com acreditar em algo. Este é o significado absoluto de Credo. 

08. Como você vê a cena heavy metal atual em termos de criatividade e originalidade? Alguma banda chama a sua atenção? 

Timo: Tenho que ser bem verdadeiro quanto a isto. Eu não entendo a parte de urrar e a agressividade. Entendo e até aprecio como um canal de expressão. Mas, musicalmente, eu não gosto tanto. Geralmente não ouço nada além da rádio na minha cabeça. Eu acho que quando se chega à minha idade, você tende a ser a sua maior influência. Não vejo originalidade na cena Metal. Esse é, na verdade, o problema da indústria da música. Uma banda fica famosa e aí 200.000 bandas a copiam. Como compositor, eu tenho que seguir minha voz interior e expressar a voz da minha alma. Não copiar alguém.

09. Quais foram os maiores problemas que você teve que enfrentar na sua carreira ao lidar com gravadoras? Quais são as maiores vantagens que tem experimentado ao trabalhar como artista solo? 

Timo: Eu ainda não tive vantagens porque basicamente deixei a indústria há 6 meses e depois encontrei esse sistema de financiamento coletivo e o PledgeMusic. A ideia é bonita e eu espero que as pessoas entendam o quanto. É uma interação direta entre fãs e artista. Gravadoras existem por uma e somente uma razão: fazer dinheiro. Todo mundo coloca em jovens que baixam os CDs a culpa pela queda nas vendas (52% em 10 anos). Mas, na minha opinião, a causa é a ambição da indústria. Eles não conseguem enxergar as oportunidades que a internet oferece. Toda música vai estar na internet no futuro, de qualquer forma. Dinheiro é sempre problema com as gravadoras. Você tem que brigar por tudo.

10. Que conselhos você pode dar para músicos que estão iniciando suas carreiras? Sendo novos no negócio, eles devem seguir pelo caminho da indústria da música em busca de apoio? Ou seria melhor procurar por um caminho independente desde o início?

Timo: Esta é uma pergunta muito muito difícil e eu estou pensando muito sobre. Vocês sabem que eu tive um seminário sobre música chamado "Music Beyond Infinity" no Brasil há 2 anos, quando fui a 18 cidades. Entre elas, Juazeiro do Norte e Belém. Estou pensando em fazer um novo seminário destinado a novas bandas e músicos para dar conselhos a eles. 

11. Muito obrigada por falar conosco, Timo. Deixe uma mensagem aos fãs brasileiros e leitores do Universo do Rock!

Timo: O prazer é meu, de verdade. Gostaria de convidar meus fãs nesta jornada que podemos dividir. É basicamente uma mensagem de amor. E eu ainda acredito que a chave para o universo é o amor. Desejo a vocês boa sorte, felicidade, amor e saúde. Que a paz esteja com vocês. Espero vê-los em breve e, Michelle, obrigado por realizar esta entrevista.

Sepultura agita exposição Let´s Rock em São Paulo com show especial


No último dia 16 de maio a exposição Let´s Rock, a maior mostra sobre o rock já apresentada na América Latina, que acontece na Oca do Parque Ibirapuera, recebeu a maior banda de heavy metal do Brasil, o Sepultura! Como já era de se esperar os fãs compareceram em massa ao local para conferir o pocket show deles.

Às 20h20, o Sepultura subiu ao palco do espaço ‘Varanda Let´s Rock’ tocando “Arise”. O line up atual da banda conta com Derrick Green (vocal), Andreas Kisser (guitarra), Paulo Xisto Jr. (baixo) e o mais novo integrante do grupo, Eloy Casagrande (bateria).

Depois eles tocaram “Refuse Resist” e em seguida a música título do último álbum deles “Kairos”. O público não parava de agitar um minuto sequer, até roda de ‘pogo’ se abriu no meio da galera na Oca.

A banda incluiu também no selist “Relenteless”, “Convicted in Life”, “Dialog”, “Atittude”, e para encerrar as clássicas “Territory”, “Innerself” e “Roots”.

Após essa apresentação, o Sepultura segue com sua tour pelo Estados Unidos e Europa, que começa no dia 21 no Rock In Rio Lisboa e vai até final de agosto deste ano.
Let´s Rock

A exposição Let´s Rock segue até o dia 27 de maio, das 10h às 22h. Realizada nos 10.500 m² da Oca, no Parque do Ibirapuera, a Let´s Rock: A Exposição reúne em diversos ambientes uma série de exibições, pocket shows, palestras, workshops inéditos e exclusivos que fazem do evento mais uma atração de peso para os aficionados do gênero musical e aqueles que queiram conhecê-lo mais.

Entrevista com a banda finlandesa Apocalyptica


Por Adriana Camargo

Apocalyptica é uma banda finlandesa formada por três violoncelistas e, desde 2005, um baterista. Tem como especialidade o "symphonic metal" (heavy metal com aspectos de sinfonia), tocando também música clássica. Todos os formadores frequentaram a Academia Sibelius, em Helsinque, onde se conheceram e, em 1993, se juntaram para fazer, por diversão, arranjos de rock com violoncelos. Prestes a desembarcar no Brasil, o baterista Mikko Sirén concedeu uma entrevista para o Universo do Rock.

Entrevista:

1. Qual é a melhor lembrança que você tem do Brasil?
R: Estive duas vezes no Brasil e elas foram simplesmente grandes e há excelentes lembranças, por isso é impossível escolher uma. Mas uma lembrança desagradável eu posso dizer: Você vê, quando chegamos lá, eu tinha acabado de ter uma intoxicação alimentar na Argentina. Então, quando nós estávamos tocando com o Megadeth, eu estava tão desidratado que o meu músculo apertou na primeira música. Então foi uma luta contínua por 50 minutos para sobreviver, mas eu fiz!

2. Como foi tocar com o Metallica no show do 30 º aniversário deles?
R: Foi uma grande honra fazer parte dessa festa! Não é um segredo que o Apocalyptica não existiria sem o Metallica, de modo a ser uma das bandas que eles queriam convidar para celebrar o seu 30 º aniversário, foi simplesmente fantástico. A noite foi um evento inesquecível com a mais amigável atmosfera das festas, com grandes músicos e fantásticos seres humanos.

3. O que foi mais interessante quando vocês tocaram com eles (Metallica)?
R: Eu diria que o ensaio que tivemos em seu “HQ” foi além de qualquer coisa que eu já tinha imaginado. Eu ainda olho para tanto e, em seguida, ser capaz de realmente estar no meio de seus ensaios. Para ouvir todos os instrumentos da mesma forma que tocá-los sem grande PA ou qualquer coisa. Lá você pode realmente sentir a energia crua que ainda está na banda!

4. Quais suas principais influências musicais?
R: Minha grande variedade de pop e rock de diferentes décadas. As primeiras bandas que eu ouvia era CCR e Procol Harum. JB Wilson foi o meu primeiro ídolo da bateria quando eu tinha apenas a quatro anos de idade ou mais. Depois foi Stewart Copeland do The Police. Então se tem a dizer em qualquer ordem de importância, mas para apontar alguns exemplos: The Beatles, Beach Boys, Jethro Tull, Wigwam, Massive Attack, Portishead, Björk, Tricky, Armand van Helden, Daniel Lanois, Mark "Spike "Stent, Phil Spector, Holland-Dozier-Holland, Slayer, Slipknot, Neil Young, Bob Dylan, Stam1na, Jori Hulkkonen, Miles Davies... Há tantos porque eu sou um grande fã de música e eu ouço e exploro todas as músicas do novo tempo e de antigamente.


5. Como surgiu a ideia de montar uma banda de violoncelos?
R: Os rapazes estavam todos estudando violoncelo clássico tocando em uma universidade de música em Helsinque e eles procuraram tocar suas músicas favoritas com seus próprios instrumentos. Não acho que seja uma grande invenção de qualquer espécie. Eles só queriam tocar qualquer tipo de música sem restrições que você pode enfrentar ao tocar um instrumento tradicional clássico.

6. Vocês já pensaram em incluir outros instrumentos de cordas no Apocalyptica?
R: Até o momento não parece ser uma opção, mas nunca se sabe. Nunca diga nunca, você sabe!

7. O que você estudou de música?
R: Os violoncelistas tem estudado na Sibelius Academy, a universidade de música em Helsinki, na Finlândia. Fiz estudos em conservatório de jazz-pop em Helsinque. Paavo é o único que se formou. Eu fui depois estudar por cerca de 18 anos ou mais, hehe. Eu fui expulso da escola e Eicca e Perttu eram muito preguiçosos em terminar seus estudos. Mas eu ainda estudei música de várias maneiras sozinho.

8. Qual a expectativa de vocês sobre este show no Brasil?
R: Nós esperamos tanto tempo para voltar! Assim, você pode acreditar que estamos ansiosos para chegar, finalmente, voltar aí! Acho que temos desenvolvido muito nestes anos que não temos sido capazes de tocar aí. Será um grande show que irá percorrer diferentes modos de tocar música a partir de basicamente todos os álbuns que fizemos. Temos um cantor viajando com a gente, bem em cima do tradicional Apocalyptica instrumental e dos nossos covers do Metallica. Nós vamos realizar uma boa performance com nossos singles recentes das rádios com o vocalista. Obviamente, o público será convidado a cantar com a gente!

9. Deixem uma mensagem para seus fãs brasileiros
R: Agradeço do fundo do meu coração por serem pacientes e esperar por nós por tanto tempo. Já faz muito tempo desde a última vez que a gente tocou aí, então agora vamos fazer valer essa espera! Vejo vocês em breve!

fonte: universo do rock

Panndora: A força feminina no Heavy Metal


Heavy Metal é sim para as mulheres, como comprova essa banda paranaense. Vivendo do mais Puro Heavy Metal, com influência de Running Wild. Judas Priest, Iron Maiden entre tantas outras, o Panndora é formada por Luana Bomb (guitarra), Taise Bijora (baixo), Renata Paschoa (vocal) e Adrismith (bateria), com quem fiz esta entrevista, onde falou de toda a carreira, e de outros aspectos musicais do nosso país.

Vicente: A banda lançou "Heretic’s Box", seu primeiro full length, em Julho de 2011. Como está sendo a divulgação e repercussão do mesmo na mídia especializada?

Adrismith – O Cd "Heretic’s Box" está sendo muito bem recebido pelos fãs e mídia/críticos especializados. Ficamos muito contentes com todo o trabalho, mas é claro, depois que passa tudo, você percebe alguns erros e melhoras que poderiam ter sido feitas no decorrer, mas acredito que isso acontece com todas as bandas. Com certeza nosso próximo álbum sairá mais maduro que o anterior. Várias pessoas do mundo todo, principalmente Alemanha, Suécia, França, Itália, Japão, etc, me escrevem à procura do material ou de conhecer melhor a banda. Fora no Brasil que a saída têm sido muito boa e a recepção também.

Vicente: Antes de "Heretic’s Box", a banda já tinha lançado uma demo e o ótimo EP auto intitulado. Vocês consideram o novo disco uma evolução natural do estilo apresentado anteriormente? Como se desenrolou a gravação do mesmo?

Adrismith – Ah com certeza, e isso é natural! Uma banda precisa sempre andar para frente, mas sem perder as raízes! Precisávamos de um full length e a hora veio a calhar. Acho que já estava passando da hora de gravarmos um álbum oficial e o momento foi ideal. Na época a formação da banda estava sólida, então retratou bem o momento em que estávamos vivendo.



Vicente: A banda participou da seletiva no Paraná para o Wacken Open Air em 2009. Como se desenrolou essa participação, foi tudo como esperado por vocês?

Adrismith  – Fomos convidadas à participar da seletiva e tiramos do próprio bolso para irmos tocar em Curitiba. Foi como esperávamos sim o resultado, pois pra mim essas seletivas sempre são “combinadas” anteriormente. Mas fazer o que néh! Tinha outras bandas ali que mereciam ganhar ali (não estou falando da Panndora inclusive) e não foi isso que aconteceu. Infelizmente esse mundo “business” tem suas controvérsias e tudo isso é muito triste, ainda mais se tratando de Metal.

Vicente: A Panndora já tem mais de 10 anos de estrada, tendo tocado em diversas cidades do Brasil. Como avaliam o cenário para as bandas nacionais nesse momento? Há mais espaço para divulgação e realização de shows, ou não houve nenhuma mudança substancial nesse sentido?

Adrismith  – Hoje em dia não basta ter só talento ou se sua música é boa. Tem que ter grana! Esse é o ponto crucial, além de apoiadores com grana (risos). Influência é tudo hoje em dia (acho que sempre foi) ou estar na hora e local certos. Isso terá um papel fundamental no sucesso de sua banda! A Panndora já tem 12 anos de estrada e com certeza em relação aos shows e às condições da mesma, melhorou muito pra gente. Hoje em dia não tocamos em qualquer lugar, acredito que a banda já passou dessa fase de tocar em qualquer buraco pra divulgar. Temos um nome a zelar e garantir a qualidade de nosso som! Temos que estar atentas com quem vamos fechar os shows e as parcerias, para não cairmos em furadas!

Vicente: A banda fez shows em diferentes estados e regiões do Brasil, inclusive em Rio Branco no Acre. Como foi está experiência, principalmente por ser um estado que, pela distância, não se tem muita informação sobre a cena local e espaço para shows?

Adrismith – Tocar no Acre foi uma experiência maravilhosa! O público de lá é insano e a produção foi nota 100. O governo de lá apoia os eventos de Metal, totalmente diferente aqui no sul. Querem nos levar novamente para lá, pois a repercussão do show foi muito boa e não vemos a hora de tocarmos lá novamente. A cena de lá merece grande atenção pois não perde pra nenhuma outra região do Brasil, inclusive notei que a galera lá apoia bastante as bandas do cenário underground.

Vicente: Existe alguma música em especial que o público pede que toquem? Particularmente acho que "My Heretic Lips" e "Choose your Side" são perfeitas para serem executadas ao vivo.

Adrismith  – O pessoal pede bastante "Choose Your Side", pois é considerada a “clássica” da banda, foi a primeira composição e tudo mais. É super gratificante ir tocar e a galera cantar junto com você as músicas.



Vicente: O Metal sempre foi uma cena essencialmente machista. Vocês acham que ainda continua dessa forma, ou nunca enfrentaram problemas com relação a isso?

Adrismith – Sim, o Metal sempre foi e sempre será machista, mas a diferença está na forma como você encara tudo isso e a maneira como se impõe. Obviamente o número de fãs masculinos são maiores que os femininos, mas isso não é barreira quando você lida com algo sério e tem uma proposta honesta! Já enfrentamos esse tipo de problema sim, mas nada tão grave a ponto de nos abalar.

Vicente: Após algumas mudanças de formação, a banda estabilizou-se como um quarteto. Vocês preferem esse formato, ou pensam em mais adiante adicionar uma segunda guitarra na banda?

Adrismith – Nossa ideia é continuar como um quarteto. A banda ficou boa parte sendo um quarteto também, de 2003 a 2007. Está sendo legal e estamos com uma formação legal. Facilita também para nosso transporte aos shows.

Vicente: Qual a visão de vocês sobre tudo que ocorreu no "Metal Open Air" em Abril?

Adrismith – Acho que o MOA quis dar o passo maior que a perna. Pensaram em trazer muitas bandas grandes ao mesmo tempo e se esqueceram se tinham estrutura para isso. Foi provado que não. Acredito que se tivessem sido mais “humildes” em relação ao cast, talvez não teria acontecido isso. O Wacken na Alemanha quando começou, foi pequeno e foi crescendo. Isso que ocorreu prejudicou a todos na verdade, principalmente os shows no Brasil. Ou seja, todos nós perdemos com isso!

Vicente: Quais seriam os melhores discos de todos os tempos para vocês?

Adrismith – Vários discos, mas vou citar alguns: "Judas Priest" – "British Steel" e "Painkiller", "Aerosmith" – "Rocks", "Running Wild" – todos, "Saxon" – "Crusader", "Iron Maiden" – todos, "Stormwitch" – "Walpurges Night", "Manowar" – "Kings of Metal", Bom, poderia ficar o dia todo aqui falando sobre isso (risos), mas vou me limitar a esses apenas.

Vicente: Uma mensagem para os fãs e amigos que curtem a Panndora e apostam no Metal Nacional.

Adrismith - Gostaria de agradecer ao fanzine e à você Vicente pela oportunidade e agradecer à todas as pessoas que têm nos apoiado!





Slayer: Kerry King fala sobre Hanneman e novas composições


O guitarrista Kerry King, do SLAYER foi entrevistado pelo "Alternative Nation" da MTV por ocasião da apresentação da banda para mais de 3.000 pessoas na Romênia em 4 de junho. Trechos da entrevista você confere abaixo.

Quando perguntado sobre o estado de saúde atual do guitarrista Jeff Hanneman (que em janeiro de 2011 contraiu fascite necrosante, provavelmente causada por uma picada de aranha, e foi submetido a cirurgias, enxertos de pele e de reabilitação intensa), King disse: "Jeff está... Se você olhar para ele, ele parece bem. Mas tocar as coisas complexas que nós fazemos, ele não está pronto para fazer isso. Ele não sabe se ele tem a energia para um set de uma hora e 15 minutos. Ele pode tocar qualquer uma das coisas mais lentas, exatamente como estão nos álbuns. Mas nós construímos um nome para nós mesmos, por ser historicamente bons ao vivo, por isso tivemos que tomar a decisão e dizer: 'Você tem que ficar melhor antes de tentar voltar. Se você voltar, tem que fazer uma coisa especial, não apenas uma coisa adequada".

King também falou sobre os rumores dos planos do Slayer  de lançar um EP com duas músicas neste verão (nota: verão no hemisfério norte), possivelmente para coincidir com a apresentação da banda no festival Rockstar Energy Drink Mayhem. "As duas novas faixas do Slayer  estão feitas, mas não foram mixadas ainda", disse ele. "A questão é, lançamos agora ou você apenas esperamos o full length e as incluímos como parte do pacote final? Vamos terminar o disco lá para setembro-outubro . Então eu, pessoalmente, prefiro esperar, porque eu não gostaria de lançar essas duas músicas e, em seguida, incluí-los no disco. No meu pensamento, se você lançar essas duas músicas, em seguida, tem que fazer mais dez canções e colocar as duas no álbum apenas como um adendo. Eu sinto que eu tenho que dar às pessoas dez novas canções. É por isso que no último ("World Painted Blood, de 2009) fizemos 11, por que 'Psychopathy Red' já tinha sido lançada. Então, as duas novas músicas estão feitas e vamos ver o que a gravadora propõe. Eu acho que eles tem falado de um EP, que é uma espécie de retrocesso aos anos 80, o que é muito legal, eu acho. Mas vamos ter que ver".

Falando à revista Metal Hammer, do Reino Unido, Kerry descreveu as novas músicas do Slayer  como "muito revigorantes e energéticas". Ele acrescentou: "Uma coisa que eu posso dizer é que as músicas estão tomando forma no estilo clássico do SLAYER. Você não irá nos ouvir a fazendo coisas acústicas [risos]".

O baterista Dave Lombardo também tinha falado anteriormente sobre o novo material da banda: "Parece com SLAYER ... fãs tradicionais ficarão na paz e os outros vão dizer, tipo, 'Outra vez?'".
fonte: whiplash

Pearl Jam: guitarrista se abre sobre batalha contra doença


De acordo com a The Pulse Of Radio, Mike McCready, guitarrista do PEARL JAM, se abriu em entrevista para a Fox News sobre sua luta de 25 anos contra a doença de Crohn, uma doença autoimune que causa inflamação periódica do trato gastrointestinal e sintomas como intensa dor abdominal e diarréia repentina. McCready revelou: "[isso começou] quando eu tinha 21 anos. No começo pensei que fosse intoxicação alimentar, mas depois havia um monte de sangue e muco - e isso continuou acontecendo por meses."

McCready não soube que tinha Crohn por algum algum tempo, embora soubesse que algo estava errado e lhe causava dor e constrangimento. Ele explicou: "há um nível de ansiedade e depressão com isso, junto com vergonha, raiva e medo. Às vezes você deve [simplesmente ir] e não pode fazer nada sobre isso, porque é completamente doloroso e você tem que partir em dois ou três segundos ... isso pode ser bastante prejudicial em termos de sair em público ou ir a um encontro. "

McCready admitiu que, no passado, teve "grandes acidentes" no palco com o Pearl Jam  devido a doença. Mas ele também dá méritos a seus companheiros de banda pela ajuda durante sua luta contra o Crohn, assim como contra o vício em drogas: "a banda travou por minha causa - nessas situações - centenas de vezes. O Stone [Gossard, guitarrista] especificamente, tem definitivamente meio que me "segurado"... . Estou feliz por ainda estar na banda, estou feliz por ainda estar vivo com todos estes tipos de situações, e Stone tem sido fundamental em me manter nesta coisa, e como eu acho que todo mundo também pensa dessa forma, me sinto muito confiante por estar nessa. É recíproco, coeso quando se trata disso."

McCready ajudou a alcançar uma vitória para os doentes de Crohn em 2009, quando graças aos esforços dele e de outros, o governador de Washington, Chris Gregoir, assinou um projeto de lei determinando que empresas sem banheiros públicos devem deixar pessoas com doenças inflamatórias intestinais usar os banheiros de seus funcionários, em casos de emergência.

O guitarrista pressionou os legisladores estaduais para a aprovação do projeto, dizendo que muitos empresários não foram sensíveis à situação das pessoas com Crohn ou doenças similares e recusou-lhes o acesso aos banheiros privativos.

McCready, regularmente, também faz arrecadações e contribui financeiramente para a Fundação de Crohn e Colite da América.
fonte: whiplash

Black Label Society - Stoned And Drunk (Live Madhouse Paris)

Black Label Society - Stoned And Drunk (Live Madhouse Paris)

Black Label Society - Funeral Bell

Black Label Society - Funeral Bell

AC/DC: Ex-vocalista fala sobre os primórdios da banda


Para quem não sabe, Dave Evans era o frontman do AC/DC, antes mesmo do Bon Scott e do Brian Johnson.

A banda lançou apenas um single com Evans no vocal, a versão original de 'Can I Sit Next To You Girl', de 1974, mais tarde relançada no álbum 'T.N.T.' em 1975 com Bon Scott nos vocais.

O vocalista de 58 anos de idade ainda faz turnês pelo mundo e esse mês ele vai tocar pela primeira vez na Noruega, com os noruegueses do Barbed Wire.

A NRK recentemente conduziu uma entrevista com ele sobre os primórdios da banda. Confira alguns trechos:

A história do AC/DC começa em novembro de 1973, quando o guitarrista base Malcolm Young colocou um anúncio no 'The Sydney Morning Herald' procurando por um vocalista de rock que gostasse de Free e Rolling Stones. Evans pegou o telefone.

"Era o Malcolm no outro lado da linha. Ele tinha estado em uma banda chamada The Velvet Underground em Sydney, que era top das bandas covers. Depois que ele saiu, eu me juntei àquela banda, quando o vocalista também saiu. Ele tinha ouvido falar sobre mim, já que ele mantinha contato com os outros caras. Então ele disse 'Venha e ensaie com a gente'. Eles eram três no momento - Malcolm na guitarra, Colin Burgess na bateria e Larry van Kriedt no baixo. Então nós tocamos Rolling Stones, Free e outras coisas."

"Pensamos que tinha soado legal, então apertamos nossas mãos e nós tinhamos uma banda."

"E então, mais ou menos uma semana depois, Malcolm nos perguntou se o seu irmão mais novo poderia fazer um teste. Nós tocamos e foi legal. Todos nós apertamos nossas mãos e assim nós cinco ficamos juntos, diz Evans."

Um mês antes, o vocalista tinha recusado uma proposta para entrar em uma banda do Angus, Kantuckee.

"Ele veio na minha porta e disse 'Eu sou Angus Young, irmão mais novo do Malcolm Young e do George Young'. Ele tinha ouvido falar que eu tinha saído do The Velvet Underground e estava procurando por um vocalista. Então eu pedi para ele e ele tocou para mim algumas coisas, e eu não gostei tanto. Então eu não entrei pra banda dele. Ele nunca esqueceu aquilo. Mas eu honestamente não tinha gostado daquelas músicas dele."

No começo, o setlist do AC/DC incluía um bom número de covers. Mas os irmãos Young já estavam escrevendo músicas próprias para a banda, algumas vezes incluindo Dave no processo.

"Além do single, nós gravamos 'Soul Stripper', 'Rock & Roll Singer' e 'Little Lover'. Aquelas versões nunca foram lançadas, os caras ainda tem elas guardadas em algum lugar. Nós também iríamos gravar 'Baby Please Don't Go'. Eu também tinha escrito uma música com a banda, 'Fell in Love' e nós tínhamos outros dois chamados 'Sunset Strip' e 'The Old Bay Road'. Nós estávamos acabando nosso primeiro álbum, diz Evans."

"Quando o Bon entrou, eles reescreveram as letras das músicas, o que me incomodou um pouco. 'Fell in Love' virou 'Love Song' e 'Sunset Strip' virou 'Show Business'."

Há muitas histórias diferentes sobre como você saiu da banda. Algumas delas dizem que você não aparecia nos shows.

"Não, isso é besteira. Quando nós estávamos em Perth, nós fazíamos três shows em um dia por dois ou três dias de uma vez. Minha voz falhou completamente. Eu não conseguia cantar, eu mal conseguia falar. Mas ao invés de cancelar alguns shows, o empresário, que costumava cantar em algumas bandas anos atrás, se juntou à banda e cantou naqueles shows. Eles tiveram que mudar o setlist, porque ele não conhecia todas as músicas que eles estavam tocando. Ele tentou 'Can I Sit Next To You Girl' e então eles tocaram um monte de músicas do Chuck Berry. Foi um lixo. Qualquer banda normal teria cancelado. Mas eu estava lá, assistindo isso."

Então como isso acabou?

"Nós tivemos uma noite de folga em Adelaide. Nós tomamos uns drinks e conversamos, então ele fez alguns comentários desrespeitosos sobre mim. Eu atravessei a sala e o ataquei. Os garotos nos separaram, e ninguém se machucou. Mas eu saí da banda depois disso. Eu disse ‘Então é isso, estou saindo’. Na manhã seguinte nada mais foi dito porque nós tínhamos mais alguns shows pra fazer. Nós decidimos continuar juntos até o fim da turnê. Os shows foram fantásticos, mas nós não estávamos conversando uns com os outros."

Como é ser ‘O cara que cantava no AC/DC’?

"Quando eu estava com o Rabbit, o AC/DC era dificilmente mencionado. Mas eu nunca posso me livrar disso, porque o AC/DC é grande demais. Isso sempre será meu legado. Está em todas as entrevistas que eu já dei e os fãs não deixam isso passar de jeito nenhum. Mas eu estou resignado ao fato e posso celebrar que eu sou um dos membros fundadores do AC/DC. E eu estou orgulhoso disso."

Foto de 1974 - Da esquerda para a direita: Dave Evans, Colin Burgess, Malcolm Young, Larry van Kriedt, Angus Young
fonte: whiplash