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Avenged Sevenfold: Nightmare

O quinto álbum de estúdio da banda americana Avenged Sevenfold carrega certa dose de drama por ser o primeiro após a morte prematura de seu baterista original, Jimmy “The Reverend” Sullivan, aos 28 anos, em 2009.

Em “Nightmare”, quem assumiu as baquetas foi ninguém menos que Mike Portnoy, do Dream Theater. Ao lado desse aclamado músico, os outros fundadores da banda, M. Shadows (vocais), Zacky Vengeance (guitarra), Synyster Gates (guitarra) e Johnny Christ (baixo), mantiveram as características heavy-hard-melódicas de sempre e lançaram um trabalho de altíssima qualidade.

Mesclando agressividade (“Buried Alive”), melodia (“So Far Away”), velocidade (“Natural Born Killer”), criatividade (“Danger Line”) e produção de primeira linha, o álbum “Nightmare” faz jus aos elogios que o Avenged Sevenfold vem recebendo nos seus pouco mais de dez anos de carreira. Um dos segredos é misturar com toques de genialidade essas características de forma que o disco como um todo nunca seja cansativo ou repetitivo.

“So Far Away”, por exemplo, é uma balada levada por guitarra acústica gravada com um timbre magnífico, cantada com sentimento por Shadows, e ainda conta com um solo expressivo de guitarra.

A faixa “Nightmare” começa em tom sombrio, perfeito para o clima de pesadelo de seu título. E começa forte com um ‘riff’ na cara e um longo grito. Mike Portnoy desde logo mostra que, mesmo como convidado, não deixa de fazer um trabalho magnífico. A melodia vocal sai do lugar comum e apresenta muitas variações.

Quem curte aquela produção de qualidade se deleitará com o momento em que baixo e bateria entram em cena após o dedilhado em “Buried Alive”, um daqueles raros momentos em todo cenário musical onde se consegue profundidade, suavidade e peso juntos.

“Victim”, uma longa balada pesada, carrega no tom dramático, tanto na interpretação vocal, como pelos coros, que, em alguns momentos, soam como “The Great Gig In The Sky”, do Pink Floyd. O brilhante solo de guitarra se encaixa perfeitamente com o restante da música.

Teclados, tocados por David Palmer, também têm sua vez no Avenged Sevenfold. Aparecem de forma inusitada em “Fiction”, com piano puro como se acompanhasse alguma canção tradicional. E o vocalista Shadows dá um show de versatilidade.

Baixo e bateria precisos começam “Save Me”, última do disco, que tem quase 11 minutos de duração. Por falar em batera, Mike Portnoy dá aula de pedal duplo nesta canção. Não é só pela velocidade, é mais pela precisão. As linhas vocais alternam entre o assustador e o melódico com pegada e o mais suave. Proporcionalmente, as partes instrumentais não ocupam tanto a extensa duração da faixa, como costuma acontecer em músicas épicas. A maior parte se trata de partes cantadas.

Há uma faixa bônus, “Lost It All”, com ‘riff’ e estrofe pesadíssimos e refrão melodioso. Os velhos fãs da cena metálica dos anos 80 que ainda não conhecem o Avenged Sevenfold estão perdendo. É o mesmo estilo, gravado com produção moderna e de alta qualidade. O bom gosto impera nos 70 minutos de “Nightmare”.
 01. Nightmare
02. Welcome To The Family
03. Danger Line
04. Buried Alive
05. Natural Born Killer
06. So Far Away
07. God Hates Us
08. Victim
09. Tonight The World Dies
10. Fiction
11. Save Me
fonte: rock online

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