“Order of the Black” é o oitavo álbum de estúdio do BLS e a novidade agora é o baterista Will Hunt. Os velhos parceiros Nick Catanese (guitarra) e John DeServio (baixo) completam a formação e deixam todo o espaço para Wylde tome a dianteira da situação.
Depois de tanto tempo, os riffs de afinação baixa, os solos pentatônicos e os harmônicos estridentes já são quase tão conhecidos quanto a habilidade do músico ao piano e seu esforço em também ser vocalista. Não dá para negar que o BLS lembra muito o Black Sabbath em alguns momentos, assim como Wylde se inspira cada vez mais na maneira de Ozzy cantar (mesmo que seja um pouco mais agressivo), inclusive abusando dos efeitos de voz.
O trabalho segue a cartilha criada pelo BLS tempos atrás, misturando músicas pesadas e cadenciadas com algumas baladas suaves. Se a essa altura da carreira a pegada do grupo já soa repetitiva e acaba enjoando ainda mais com os vocais de Wylde, faixas que se aproximam mais do Metal tradicional como “Parade of the Dead”, “Godspeed Hellbound” e “War Heaven” acabam se destacando.
Entre as baladas, vale ouvir “Time Waits For No One”, que tem belas melodias e um solo de guitarra com ‘bends’ que fazem a diferença. O repertório ainda conta com uma dispensável “vinheta flamenca” intitulada “Chupacabra” e a assustadora (no mau sentido!) “Shallow Grave”, que tem uma levadinha de bateria e piano no melhor estilo Coldplay.
“Order of the Black” é Zakk Wylde dentro de sua zona de conforto. Boas músicas, mas nada marcante ou genial.
02. Overlord
03. Parade of the Dead
04. Darkest Days
05. Black Sunday
06. Southern Dissolution
07. Time Waits For No One
08. Godspeed Hell Bound
09. War of Heaven
10. Shallow Grave
11. Chupacabra
fonte: rock online
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