Vídeo do Dia

MARDUK - Souls For Belial (OFFICIAL VIDEO)

Blind Guardian: At The Edge Of Time

O 12º lançamento da banda alemã Blind Guardian começa com a faixa mais longa do disco, a épica “Sacred Worlds”, que tem 9min17s. Praticamente 2 minutos dela fazem parte da sua introdução, uma trilha sonora de cinema que conduz o ouvinte para o mundo de fantasia retratado nas letras das composições.

A transição da parte orquestrada para o rock acontece de forma coerente e linear, a guitarra surge acompanhando os instrumentos de cordas. Falta peso nesta canção, mas isso é compensado logo na faixa seguinte, chamada de “Tanelorn (Into The Void)”, em referência à cidade eterna dos livros de Michael Moorcock.

“Road Of No Release” dá a impressão de ser uma balada, mas não é tão simples assim: são variadas melodias, variados andamentos nessa rica composição. “Ride Into Obsession” é muito rápida e, por isso, seu destaque está nos arranjos de bateria, além dos coros nos vocais.

Não poderia faltar o momento para o som folk e medieval característico do Blind Guardian. Em “At The Edge Of Time” ele aparece em “Curse My Name”, que tem flautas, instrumentos acústicos, rufos marciais de caixa. Ideal para ouvir numa noite com fogueira no meio do mato.

“Valkyries” tem vocação para hino de guerra, para levantar o ânimo dos guerreiros em batalha. Sigam as Valquírias e a vitória será alcançada! Musicalmente, para se levantar o ânimo, é só bater cabeça com “A Voice In The Dark”, a mais pesada do disco, quase thrash metal em alguns momentos.

Antes dela, se ouve os vocais agressivos de “Control The Divine” e a acústica “War Of The Thrones”, com piano, no começo, violões, pandeiro, orquestra - o inspirado refrão, com certeza, será cantado pelos fãs em uníssono durantes as apresentações ao vivo.

Fecha o disco a épica “Wheel Of Time”, que começa com percussão e orquestra, trazendo o clima medieval de volta, e logo os instrumentos elétricos entram com peso junto com o vocal. É outra trilha sonora conduzida com maestria por Hansi Kürsch (vocais), André Olbrich (guitarra), Marcus Siepen (guitarra) e Frederik Ehmke (bateria).

A produção é de primeira classe e ficou por conta de Charly Bauerfeind e da banda. Os coros foram gravados pelo Bach Choir Bremerhaven e pelo The Choir Company. A parte orquestrada foi feita pela Filmharmonic Orchestra Prague (enfatizando a característica de trilha sonora). A bela capa é do colombiano Felipe Machado Franco. O baixo foi tocado por Oliver Holzwarth, os teclados por Matthias Ulmer (Anyone’s Daughter).

Esse time todo, e ainda outros convidados especiais, ajudaram o Blind Guardian a gravar este primoroso trabalho, analisado aqui faixa-a-faixa. Um dos melhores discos de sua carreira.

 01. Sacred Worlds
02. Tanelorn (Into the Void)
03. Road of No Release
04. Ride into Obsession
05. Curse My Name
06. Valkyries
07. Control the Divine
08. War of the Thrones
09. A Voice in the Dark
10. Wheel of Time

fonte: rock online

Nenhum comentário:

Postar um comentário