Gostem ou não, o Disturbed está de volta, agora com “Asylum”. E, gostem ou não, este é um bom álbum. Como já era de se esperar, o repertório não vai assustar ninguém. O Disturbed não tem essa intenção, pelo contrário. Eles se aperfeiçoaram em equilibrar peso com melodia e conseguem usar afinações baixas, distorções e bumbo duplo ao mesmo tempo em que as melodias de voz soam amigáveis e assobiáveis.
Eles sabem que isso é possível e devem ter em mente os anos em que o Metallica dominou o mundo com “Black Album”. O problema do Disturbed é que muitas vezes eles descambam para o pop rock e soam como um Nickelback nervosinho ou algo do tipo. Mesmo assim, o superproduzido “Asylum” tem faixas interessantes como “Warrior”, “Serpentine” e “Innocence”.
O Disturbed incomoda os mais radicais pela razão de ser aquela típica banda que atrai gente que não gosta nem conhece Heavy Metal, mas que por ouvir o grupo se considera muito malvado. A escolha dos covers prova isso e diz muito sobre a banda: em uma edição especial do disco, eles gravaram “Livin After the Midnight”, do Judas Priest, e “I Still Haven’t Found What I’m Looking For”, do U2.
01. Remnants
02. Asylum
03. The Infection
04. Warrior
05. Another Way To Die
06. Never Again
07. The Animal
08. Crucified
09. Serpentine
10. My Child
11. Sacrifice
12. Innocence
13. ISHFWILF
fonte: rock online
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