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MARDUK - Souls For Belial (OFFICIAL VIDEO)

Soulfly: Omen

É verdade que Max Cavalera nunca abandonou a música pesada e nem deixou de soar agressivo e violento desde que saiu do Sepultura e criou o Soulfly. Porém, fortemente influenciado pelo o que estava começando a fazer em sua antiga banda, Max, agora totalmente livre e independente, exagerou no tom étnico, nas percussões e nos regionalismos nos primeiros trabalhos do novo grupo.

Mas “Omen” já é o sétimo trabalho do Soulfly. O tempo na estrada e a reaproximação com o irmão Iggor, que resultou no Cavalera Conspiracy, parecem ter feito o guitarrista e vocalista olhar com mais carinho para o seu passado e deixar de lado as inovações e a vontade de misturar Metal com outros elementos e ritmos.

O resultado é que este é possivelmente o mais cru e direto dos discos do Soulfly. Com a produção de Logan Mader (que já foi guitarrista do grupo e cuidou da estréia do Cavalera Conspiracy), “Omen” traz o bom e velho Max Cavalera vociferando em cima de riffs feitos sob medida para serem tocados ao vivo, de preferência para uma multidão.

Passagens cadenciadas e velozes se intercalam, os refrãos são marcantes e existem até mesmo solos de guitarra (no melhor estilo Grip Inc.). “Bloodbath and Beyond”, “Rise of the Fallen” (com participação de Greg Puciato) e “Great Depression” iniciam o repertório de maneira avassaladora e não deixam margem para dúvidas sobre o poder de fogo de Max Cavalera e seus amigos. Outro convidado aparece em “Lethal Injection”: o talentoso Tommy Victor, do Prong. Para provar que faz o que bem entende, Max gravou também a instrumental, inexplicável e dispensável “Soulfly VII”.

As comparações são inevitáveis e ficaram alguns anos niveladas por baixo. Mas, se o Sepultura melhorou consideravelmente em seus dois últimos álbuns, “Omen” é um ataque preciso e devastador. Se os dois lados se unissem nesse momento (com Iggor, claro) o estrago seria incalculável.
 01. Bloodbath & Beyond
02. Rise of the Fallen
03. Counter Sabotage
04. Jeffrey Dahmer
05. Lethal Injection
06. Great Depression
07. Mega-Doom
08. Kingdom
09. Off With Their Heads
10. Vulture Culture
11. Soulfly 7
fonte: rockonline

Dark Tranquillity no Brasil: ingressos estão à venda

Já estão disponíveis os ingressos para a primeira apresentação da carreira da banda Dark Tranquillity no Brasil. Os suecos desembarcam em território nacional para dois shows. O primeiro será no dia 12 de junho no palco do Carioca Club, em São Paulo.

Os ingressos para esta apresentação já estão à venda nas lojas Lady Snake, na Galeria do Rock, na capital paulista. Também podem ser adquiridos pela internet, através da Ticket Brasil. No dia seguinte à estréia em São Paulo o Dark Tranquillity se apresentará em Curitiba, mas os detalhes sobre o show na capital paranaense ainda não foram divulgados.

A turnê pela América Latina começa no dia 03 de junho com um show no México. A banda ainda passará pela Colômbia, Venezuela, Peru, Chile, Argentina e Uruguai, até chegar ao Brasil.

O Dark Tranquillity é formado por Mikael Stanne (voz), Martin Henriksson (guitarra), Niklas Sundin (guitarra), Daniel Antonsson (baixo), Martin Brandstrom (teclado) e Anders Jivarp (bateria). A banda está em turnê mundial divulgando o mais recente trabalho, “We are the Void”. Confira uma resenha do disco aqui no Território da Música.

12/06/2010 - São Paulo/SP
Carioca Club - Rua Cardeal Arcoverde, 2.899
Horário: 20h00
Ingressos: R$ 60,00 (pista promocional/estudante) e R$ 80,00 (camarote promocional/estudante)
Pontos de vendas: loja Lady Snake (Galeria do Rock) 11 3333-6931 / 11 3361-7705
Vendas pela internet: www.ticketbrasil.com.br
Informações: 11 7527-4084 / www.darktranquillity.com.br
fonte: rockonline

Peter Frampton: Thank You Mr.Churchill

“Thank You Mr. Churchill” é o novo álbum de Peter Frampton. O nome do disco chama a atenção e a curiosidade só aumenta quando se descobre que ele é autobiográfico. Mas o músico logo explica: se não fosse o estadista britânico, seu pai poderia não ter voltado são e salvo da guerra.

Frampton, que já esteve no topo do mundo nas décadas de 1960 e 1970, hoje é um senhor de 60 anos de idade que se orgulha da sobriedade conquistada nos últimos anos e que sai pouco de casa. Não por acaso, “Thank You Mr. Churchill” foi gravado em sua residência.

A fase do guitarrista e vocalista é tão tranqüila que até música para a avó ele gravou. “Vaudeville Nanna and the Banjolele” é uma homenagem à matriarca da família, que comprou a primeira guitarra para o netinho Frampton. Para unir todas essas gerações, há uma bela participação do filho Julian, que também canta e toca guitarra.

Falando nessas habilidades, o velho Frampton ainda está fazendo isso de maneira exemplar. Se o visual não é o mesmo de outrora, os seus timbres - de voz e dos solos - ainda estão bastante afiados. “Solution”, “Asleep at the Wheel” e “I Want It Back” são distorcidas; “Road to the Sun” e “Invisible Man” nasceram clássicas; enquanto que “Suite Liberte” e a já mencionada “Vaudeville...” mostram o lado mais sensível do músico.

Nostálgico, mas sem perder o espírito Rock n’ Roll e a criatividade, Frampton nos surpreende, nessa altura da vida, com canções que remetem aos seus melhores tempos.

 01. Thank You Mr.Churchill
02. Solution
03. Road To The Sun
04. I'm Due A You
05. Vaudeville Nanna And The Banjolele
06. Asleep At The Wheel
07. Suite Liberte
08. Restraint
09. I Want It Back
10. Invisible Man
11. Black Ice

fonte: rockonline